O primeiro sintoma da mediunidade é
a facilidade em captar energias negativas no local. O médium começa a abrir a
boca, sente dores de cabeça quando está em um lugar com grande aglomeração de
pessoas, torna-se irritadiço por qualquer motivo e tem dificuldades no convívio
com a família, chegando a pensar que ninguém o entende.
Por ser mais sensível do que as
outras pessoas, sente com mais freqüência as flutuações de humor, além de
vivenciar situações estranhas e aflitivas.
O maior estudioso deste tema foi o
fundador do Espiritismo, Allan Kardec (1804 - 1869) que assim definiu a
mediunidade: "todo aquele que sente em um grau qualquer influência dos
espíritos, é, por esse fato, médium".
Embora não provada através da ciência
stricto sensu,
a mediunidade é corroborada por diversas doutrinas e correntes espiritualistas,
sendo parte das raízes greco-romanas e judaico-cristãs da sociedade ocidental,
bem como dos orientais hinduísmo e budismo tibetano e a religião afro-brasileira
que teve origem na Africa.
Objeto de estudo da pseudociência
da parapsicologia, o consenso científico atual não suporta as alegações deste e
de outros supostos fenômenos paranormais.
Os parapsicólogos forenses, também conhecidos como investigadores psíquicos
(do inglês Psychic Witness), são médiuns que trabalham em conjunto com a
polícia na investigação de crimes de difícil solução (inexistência de
testemunhas, escassez de provas, excesso de suspeitos,...). O papel desses
paranormais, segundo Sérgio Pereira Couto em artigo na revista Ciência
Criminal, "consiste basicamente em captar sensações sobre o que aconteceu
nos locais dos crimes e passar as informações para que os detetives tomem as
devidas providências administrativas, incluindo a detenção de suspeitos para
interrogatório". Com o sucesso dos seriados em canais pagos que tratam do
tema, as polícias de diversos estados americanos passaram a admitir em público
o uso de paranormais em investigações onde a tecnologia mostra-se insuficiente.O Discovery Channel elaborou um documentário dividido em vários episódios para tratar desse tema,reportando as atividades de quinze investigadores psíquicos no apoio às polícias de diversos estados americanos, como a Califórnia, Ohio, a Pensilvânia, Carolina do Norte, a Louisiana, Texas e o Arizona. Entretanto, o documentário não apresenta casos onde tal ajuda não resultou em sucesso e vale frisar que a Lei americana obriga a polícia a ouvir todos os que dizem saber algo sobre a investigação, incluindo aqueles que se intitulam médiuns ou sensitivos, que voluntariamente se apresentam para ajudar, não fazendo parte do procedimento policial a busca de cartomantes, médiuns, etc para a solução de crimes. Sally Headding, uma respeitada investigadora psíquica americana, formada em psicologia clínica e Ph.D. pela Universidade de Berkeley (Califórnia), aponta que atualmente o principal problema da popularidade dos investigadores psíquicos nos EUA é o surgimento de uma série de falsos paranormais que se apresentam para ajudar a polícia em casos de grande repercussão. No entanto, segundo as palavras de Sally, os verdadeiros paranormais dificilmente procuram a polícia, ao contrário, são convidados por esta para colaborar nas investigações.
No Brasil, o Estado de Pernambuco, seguindo determinação da Constituição Estadual, prevê como obrigação daquele Estado e dos seus municípios a prestação de "assistência à pessoa dotada dessa faculdade, [desde que] comprovado por profissionais especializados". Essa comprovação é justamente um mecanismo para que se tenha certeza de não se tratar de um caso de charlatanismo. O processo de definição pelo estado do que é charlatanismo ou não, não está claro.
Em matéria publicada no site do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em dezembro de 2011, são esclarecidos erros comuns relacionados à questão da possibilidade de uso de testemunhos paranormais em processos judiciais. O Artigo 174 da Constituição Estadual de 1989 apenas trata da assistência social dada a pessoas com dons paranormais. A assistência ao cidadão também é garantida a partir de determinação do Artigo 203 da Constituição Federal. Em nenhum ponto, a Constituição de Pernambuco trata do uso de testemunhos paranormais em processos, pois cabe, exclusivamente, à União definir o direito processual vigente no Brasil, assim definido no Artigo 22 da Constituição Federal. Não há, até o momento, nenhuma lei que trate do tema.
Textos psicografados por médiuns como Chico Xavier e Jorge José Santa Maria (da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, no Município de Porto Alegre) já foram incorporados a processos criminais na forma de provas documentais.
O médium é capaz de produzir um
fenômeno de atração magnética e, assim como um imã, consegue captar o campo
áurico de uma pessoa ou de alguém que já morreu. Ele é uma ponte entre vivos e
espíritos e experimenta fenômenos que desafiam até a ciência.
Para os céticos, o médium é considerado
um "portador de algum distúrbio psiquiátrico", o que não é verdade. O
DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) -- a bíblia da
psiquiatria, orienta que os médicos devem tomar cuidado para não diagnosticar
os médiuns como pessoas portadoras de alguma psicopatia.
A ciência é resistente aos
fenômenos mediúnicos e, para entender porque isto ocorre, devemos lembrar que
até o final do século XIX a mediunidade era chamada de "histeria de
múltipla personalidade".
Os médiuns são porta-vozes de um
mundo que as pessoas desejam que exista; isto corre porque a ciência deixa de
satisfazer ou atender a uma necessidade emocional.
Eles são, portanto, canais de
alívio para muitas aflições, sendo encontrados na religião espírita, no
catolicismo e não raro em outras religiões que seguem normas mais rígidas. A
mediunidade não escolhe credo, raça ou condição social, ela é divina e
universal.
Tipos de médiuns
Cura: realizam a cura
através da imposição das mãos no doente; fazem orações e cirurgias espirituais.
Desobsessores: capazes de
orientar os espíritos que não são evoluídos, contribuindo para sua elevação
(geralmente na primeira sessão, a pessoa sente-se mal, chegando a dar trabalho
para os médiuns mais velhos do centro espírita).
Intuitivos: considerados os
mais elevados; eles ouvem, sentem, recebem o pensamento dos desencarnados, de
modo consciente.
Psicografia: escrevem
mensagens provenientes do plano espiritual, auxiliados por seus mentores (como
o caso do maior médium brasileiro já falecido, Chico Xavier).
Psicopictógrafos: incorporam
pintores desencarnados desenhando nas telas obras fantásticas (como o médium
Gasparetto, conhecido internacionalmente).
Videntes: podem voltar-se
para o futuro, tendo visões de algo que poderá ocorrer a uma longa distância.
Muitos recorrem à telepatia (quando é possível ouvir a voz, ou subvoz no
seu interior), ou a clarividência (enxergar o desencarnado ou cenas
distantes).
Em algumas sessões podem ocorrer a psicofonia
(o médium fala como se fosse outra pessoa) ou a xenoglassia (falar ou
escrever em outro idioma).
Copiem e colem este link abaixo no seu navegado: https://www.youtube.com/watch?v=T-zDLeT0AcI
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